Açores reintroduzem vacina pneumocócica no programa regional de vacinação 425

Açores reintroduzem vacina pneumocócica no programa regional de vacinação

20 de outubro de 2014

Os Açores têm, desde o início do mês, um novo Programa Regional de Vacinação que reintroduz a vacina contra a doença pneumocócica e prevê alterações na administração da vacinação contra o vírus responsável pelo cancro do colo do útero, avançou a “Lusa”.

«A partir do dia 1 de outubro de 2014, o PRV [Programa Regional de Vacinação] passa a incluir uma vacina contra a doença pneumocócica, aplicável às crianças até aos 5 anos de idade, comparticipada de acordo com o previsto na Portaria n.º 52/2014, de 30 de julho», lê-se numa portaria hoje publicada no “Jornal Oficial da Região Autónoma”.

Em julho deste ano, a Secretaria Regional da Saúde, a propósito da publicação de nova legislação sobre reembolsos, já tinha revelado que passaria a haver nos Açores comparticipação da vacina pneumocócica (que protege de doenças como a pneumonia e a meningite) a partir deste mês, na totalidade «para as pessoas com menores rendimentos» e parcialmente para os restantes utentes, «em função das suas condições económicas».

Por outro lado, e também desde o dia 1 de outubro, há alterações no calendário da administração da vacina HPV (contra o vírus do papiloma humano, uma das causas do cancro do colo do útero).

Neste caso, a portaria prevê a «vacinação universal de rotina no âmbito do PRV 2014 com a vacina HPV, recomendada às raparigas com idades dos 10 aos 13 anos de idade inclusive, podendo coincidir com a administração da vacina contra o tétano e a difteria (Td)».

A vacinação contra o HPV pode, no entanto, «ser iniciada até aos 18 anos de idade exclusive e completada (2.ª ou 3.ª dose) até aos 25 anos de idade inclusive».

O PRV «é aplicável a todos os indivíduos presentes na região com idade inferior aos 18 anos» e, no caso do tétano e difteria, «durante toda a vida».

O texto explica que, na sequência da aprovação do Programa Nacional de Vacinação, pelo Ministério da Saúde, se tornou necessário «alterar o Programa Regional de Vacinação de forma a conseguir-se maior uniformidade no acesso à vacinação».