Afonso Garcia, aluno da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa (FFUL), é o novo presidente da Associação Portuguesa de Estudantes de Farmácia (APEF).
Os novos órgãos sociais da APEF tomaram posse na segunda-feira (dia 09), na sede da Ordem dos Farmacêuticos (OF), em Lisboa, para o mandato 2024/2025.
Em entrevista ao NETFARMA, Afonso Garcia falou dos desafios para o novo mandato.
– Quais os desafios esperados para este novo mandato?
– A APEF em 2025 tem um novo plano estratégico a cumprir, que será implementado e logo aí temos muitos desafios para completar. Também temos novos estatutos que vão entrar em vigor. Porém, aquele que consideraria mais importante, e que estará presente ao longo do mandato, é a questão política, a parte de compilar todos os estudos que foram realizados até agora pela APEF. Foram feitos três estudos fundamentais e, adaptá-los à revisão que houve da nova diretiva europeia, e criar medidas concretas para apresentar às várias instituições de Ensino Superior, de modo a contribuir para o crescimento das mesmas.
– Quais são os principais planos deste novo executivo?
– Eu diria, neste âmbito político, a questão do Livro Branco do Ensino Farmacêutico. É uma medida fundamental para todas as questões políticas e para compilar medidas concretas. Destacaria também manter as boas relações com os parceiros que temos, que são fundamentais. Mas temos um novo plano político para construir, que é também um grande desafio, que vai traçar aquilo que é o rumo da APEF nos próximos anos e, portanto, também é um foco essencial e fundamental.
Podemos ainda destacar manter a representação externa que tem sido feita ao longo dos mandatos, torná-la cada vez mais direcionada e mais estratégica para conseguir com essa representação aquilo que é o maior objetivo da APEF: advogar pelo interesse dos estudantes. Destaco ainda um ponto muito concreto do plano estratégico, e para o qual vamos contar com a ajuda de todos os parceiros e das diversas estruturas do setor farmacêutico, que é a revisão do plano de estágios extracurriculares que a APEF tem neste momento. Pretendemos fazer uma revisão e tentar torná-lo cada vez mais interessante e mais global para a formação dos estudantes.
– A sede da APEF vai passar a ser na sede da Ordem dos Farmacêuticos (OF). Durante a cerimónia, o bastonário, Helder Mota Filipe, num gesto simbólico, entregou-vos uma chave. O que representa para a APEF esta mudança de sede?
– Foi uma notícia recebida com grande satisfação e agrado. Tendo uma sede renovada, o próprio Senhor Bastonário acabou por referir que será a casa de todos os estudantes de Farmácia e de todos os farmacêuticos. Portanto, é com enorme agrado que vemos a sede oficial da APEF passar também para a sede em Lisboa. Consideramos ser um passo para tornar a estrutura da sede representativa daquilo que é todo o setor farmacêutico, quer estudantil, quer jovem, com a APJF também, e todas as outras estruturas que ficam concentradas na sede da OF.