AMAG Pharmaceuticals vai adquirir unidade de saúde materna da Lumara 01 de outubro de 2014 A AMAG Pharmaceuticals anunciou um acordo definitivo para adquirir a unidade de saúde materna da Lumara Health, incluindo o medicamento para o trabalho de parto prematuro, Makena (hydroxyprogesterone caproate). O negócio está potencialmente avaliado em mais de mil milhões de dólares. De acordo com o “FirstWord”, a farmacêutica vai concretizar o negócio através do pagamento de 600 milhões de dólares em dinheiro, de 75 milhões de dólares em ações, e de uma contraprestação adicional contingente de 350 milhões, baseada no cumprimento de determinados objetivos de vendas do Makena. A Lumara, conhecida anteriormente por KV Pharmaceutical, vai funcionar como uma empresa independente da AMAG, mas vai trabalhar diretamente com o CEO da AMAG, William Heiden. Os diretores da Lumara vão integrar a equipa que lidera a empresa quando o acordo estiver concluído. Para além disso, a AMAG afirmou que o negócio deverá gerar vendas no valor de 350 milhões de dólares, de produtos de ambas as empresas, no próximo ano. De acordo com a farmacêutica, as sinergias geradas pelas empresas vão permitir ainda uma poupança anual de 20 milhões de dólares. «Este negócio é realmente transformador, pois vai tornar a AMAG numa farmacêutica rentável, especializada em vários produtos com grande potencial de crescimento», realçou Heiden. O CEO da AMAG acrescentou que o acordo «vai facilitar futuras aquisições numa nova e atrativa área terapêutica, uma excelente estratégia» que se adequa aos planos da empresa de expandir o mercado para o seu fármaco Feraheme (ferumoxytol), administrado em doentes com anemia causada por falta de ferro. A AMAG disse que o Makena, que foi aprovado em 2011 pela Food and Drug Administration para reduzir o risco de nascimentos prematuros em mulheres que no passado tenham dado à luz pelo menos um bebé antes do tempo, originou uma receita de 130 milhões de dólares, nos 12 meses contabilizados até 31 de agosto. A farmacêutica acrescentou que, tendo em conta as vendas dos três meses contabilizados até 31 de agosto, a unidade de saúde materna da Lumara, incluindo o Makena, deverá gerar mais de 180 milhões de dólares em vendas líquidas anuais. A Lumara também anunciou um acordo autónomo com a Perrigo, que consiste na alienação da sua unidade de saúde por 82 milhões de dólares. Com este negócio, a Perrigo torna-se proprietária de um conjunto de fármacos, no qual estão incluídos o Clindesse (clindamicina), o Gynazole-1 (butoconazole) e o Evamist (estradiol). O CEO da Perrigo, Joseph Papa, observou que a farmacêutica «está disponível para eventuais sinergias ao nível da produção de fármacos, pois atualmente fabrica dois dos três produtos que integram o portefólio da Lumara». Os negócios, que foram aprovados pelos conselhos de administração das três empresas, deverão estar concluídos no final do ano. |