De acordo com uma investigação realizada pelo “The Wall Street Journal”, a Amazon está a vender 4.152 produtos que foram incorretamente identificados, proibidos ou declarados como inseguros pelas autoridades.
Esta lista inclui produtos com a menção “aprovados pela FDA”, que nunca foram avaliados, medicamentos que não continham avisos de segurança para crianças, almofadas para bebés proibidas, medicamentos sujeitos a receita médica importados de forma ilegal, aparelhos eletrónicos com certificados de segurança UL falsos, brinquedos com quantidades inseguras de chumbo ou potencial risco de asfixia, entre outros.
Muitos destes produtos tinham o selo “Amazon Choice”, o que pressupõe ser um produto de confiança, mas em que os consumidores não deviam confiar.
A investigação indica que a razão para que esta situação ocorra, prende-se com a enorme rede de vendedores independentes da Amazon, que vendem livremente e prestam serviços de remessa diretamente dos armazéns da empresa. Nesse contexto, a Amazon não assume a responsabilidade por produtos inseguros, porque tecnicamente não é a Amazon quem os vende. Qualquer reclamação será resolvida com terceiros.
Em resposta a esta investigação, a Amazon emitiu um comunicado nas suas redes sociais onde explica como aprova vendedores e as ferramentas que usa para tentar eliminar listagens problemáticas.
“Investimos recursos significativos para proteger os nossos clientes e criamos programas robustos projetados para garantir que os produtos oferecidos para venda na nossa loja sejam seguros e compatíveis”, explicam.
A Amazon.com, Inc. é uma empresa multinacional de comércio electrónico dos Estados Unidos.