A Amgen afirmou hoje (dia 13) não haver qualquer ligação entre o seu medicamento experimental para a perda de peso (MariTide) e as alterações na densidade óssea, um dia depois de essas preocupações terem feito as suas ações caírem 7%.
Na terça-feira, segundo a Reuters, analistas da Cantor Fitzgerald afirmaram que a sua análise dos dados da fase inicial do MariTide revelou uma diminuição da densidade mineral óssea, o que pode aumentar o risco de fraturas.
Não obstante, a companhia farmacêutica salienta, ainda segundo a Reuters, que “os resultados do estudo de Fase 1 não sugerem qualquer preocupação com a segurança óssea ou mudam nossa convicção na promessa de MariTide”. A empresa planeia apresentar os dados do seu estudo de fase intermédia ainda este ano.
O novo medicamente ativa a hormona GLP-1 associada à sensação de saciedade, semelhante a medicamentos populares para a perda de peso, como o Wegovy da Novo Nordisk ou o Zepbound da Eli Lilly. O MariTide também bloqueia a atividade da hormona GIP, que tem sido associada ao armazenamento de gordura.
A Amgen espera que este fármaco permita uma perda de peso mais rápida e uma dosagem menos frequente em comparação com o Wegovy ou o Zepbound.
O MariTide reduziu o peso em 14,5% num ensaio com 49 pacientes em fase inicial, de acordo com os dados, publicados na revista Nature Metabolism, em fevereiro.