13 de novembro de 2014 A Amgen e a AstraZeneca disse que o seu tratamento experimental para a psoríase, brodalumab, cumpriu o endpoint primário de superioridade num estudo de fase III em pacientes com psoríase em placas, moderada a grave, onde também participaram ao Stelara (ustekinumab) da Johnson & Johnson e placebo. No estudo, citado pelo “FirstWord”, uma porção significativa de pacientes tratados com brodalumab, experienciaram o desaparecimento total da doença de pele e outra grande parte dos doentes apresentaram, pelo menos, 75% de melhorias ao nível da gravidade da doença, comparando com placebo. Briggs W. Morrison, vice-presidente executivo do Desenvolvimento Global de Medicamentos da AstraZeneca, declarou que «estes resultados reforçam o crescente corpo de evidências que apoiam o valor potencial» do brodalumab. No estudo AMAGINE-3, mais de 1.800 pacientes com psoríase em placas, moderada a grave, receberam aleatoriamente uma de duas doses de brodalumab, Stelara ou placebo. O endpoint primário do estudo em comparação com o Stelara era a proporção de pacientes que experienciassem o desaparecimento total da doença de pele na décima segunda semana, medido pelo Índice de Gravidade e Extensão da Psoríase (Psoriasis Area and Severity Índex – PASI). O endpoint primário do estudo versus placebo era a proporção de doentes que atingissem o PASI 75, definido como uma melhoria de pelo menos 75% da gravidade da doença, na décima segunda semana e que conseguissem uma pele limpa ou quase limpa de acordo com o sPGA (Static Physician Global Assessment). Os resultados do estudo revelaram que 36,7% e 27% dos pacientes que tomaram brodalumab, em doses de 210 mg e 140 mg, respetivamente, alcançaram o PASI 100, comparados com os 18,5 % dos doentes que foram tratados com Stelara e com os 0,3% que tomaram placebo. Já a percentagem de pacientes que atingiram o PASI 75 e tomaram doses reduzidas e elevadas de brodalumab foi de 85,1% e 69,2%, respetivamente, versus os 69,3% dos doentes que foram tratados com Stelara e os 6% dos pacientes que tomaram placebo. Os efeitos secundários mais comuns registados pelos pacientes tratados com brodalumab foram constipação, dores nas articulações, infeção do trato respiratório superior e dor de cabeça. Cerca de 1,6% dos pacientes que tomaram brodalumab apresentaram efeitos secundários graves, versus 0,6% dos doentes tratados com Stelara e 1% dos doentes que tomaram placebo. As empresas avançaram que os resultados finais do estudo «serão apresentados a um fórum científico apropriado para apresentação e/ou publicação». |