Análises laboratoriais confirmam infeção por vírus do Nilo no Algarve 15 de Setembro de 2015 As análises laboratoriais a um caso suspeito de infeção pelo vírus do Nilo, transmitido pela picada de mosquito, detetado num cidadão português no Algarve confirmaram a presença desse vírus, revelou ontem a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Numa nota publicada no site, citada pela “Lusa”, a DGS indica que os testes de neutralização, específicos para identificação viral, realizados pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, e só agora conhecidos, «vieram confirmar a presença do vírus nas amostras colhidas».
«Estes resultados não alteram a situação anterior, mas confirmam a causa da infeção», explica a DGS, sublinhando que as medidas preventivas tomadas na altura se mantêm em vigor e que as instituições envolvidas vão continuar a acompanhar a situação.
O caso remonta a julho e agosto, altura em que um homem português residente no Algarve desenvolveu a doença que se suspeitou ser provocada pelo Vírus do Nilo Ocidental, tendo entretanto tido alta sem sequelas.
Este episódio levou a DGS a recomendar às autoridades o reforço dos mecanismos de luta contra os mosquitos e à população a redução da exposição corporal à picada do mosquito, usando repelentes e redes mosquiteiras.
O combate à larva dos mosquitos foi também intensificado no Algarve, sobretudo em tanques de água com matérias orgânicas.
O vírus do Nilo não se transmite de pessoa para pessoa, mas unicamente por picada de mosquito do género Culex, podendo, em 20% das infeções, provocar doença febril com manifestações clínicas ligeiras, que raramente pode evoluir para meningite viral. |