
Analistas defendem que AstraZeneca poderá ter de fazer aquisições para atingir metas 11-Fev-2014 Apesar da pipeline da AstraZeneca poder aparentemente compensar a descida nas vendas devido à concorrência das versões genéricas, diversos analistas sugerem que a empresa pode precisar de levar a cabo uma grande aquisição para cumprir as suas metas, indicou a agência “Bloomberg”. Tim Anderson, analista da Sanford C. Bernstein & Co, afirmou que um grande negócio «pode de repente mudar a perspetiva» para a companhia, ao passo que pequenas aquisições «representam uma abordagem mais lenta a nível de reconstrução». A AstraZeneca reiterou que, a par dos seus resultados financeiros trimestrais, espera voltar a crescer mais rapidamente que o previsto, e obter receitas em 2017 em linha com as de 2013. A empresa indicou que possui 11 medicamentos em ensaios clínicos de fase final, quase o dobro face ao ano anterior, e 19 a entrar na fase III nos próximos dois anos. «Nos últimos 12 meses fizemos grandes avanços nesta area», comentou o CEO Pascal Soriot, acrescentando que «estamos numa fase de reconstrução mas ainda temos muito trabalho pela frente». A companhia destacou três compostos, que incluem o tratamento para a doença de Alzheimer AZD3293, que este ano deverá entrar na fase III de desenvolvimento e gerar vendas na ordem dos mil milhões de dólares. Soriot enalteceu este composto mas sugeriu que a AstraZeneca poderá procurar um parceiro para este inibidor de BACE depois de ter optado, em 2012, por recorrer ao outsourcing na área da pesquisa em neurociências. |