A Associação Nacional das Farmácias “recomenda a manutenção do uso de máscara ou viseira” na prestação de cuidados de saúde, em reação à caída do uso obrigatório em farmácias anunciado esta quinta-feira.
“Na sequência da aprovação do Decreto-Lei, em Conselho de Ministros de dia 25 de agosto, sobre o fim da obrigatoriedade de utilização de máscaras ou viseiras nas farmácias, as farmácias aguardam agora a publicação do mesmo com a indicação da data de entrada em vigor da medida”, afirma Ema Paulino, presidente da ANF.
Em declarações ao Netfarma, a responsável clarifica que, “não obstante, nas situações de maior vulnerabilidade das pessoas que vivem com doença ou na prestação de serviços de saúde nas farmácias, realizada em gabinete de atendimento personalizado, a ANF recomenda a manutenção do uso de máscara ou viseira”.
OF “não acompanha” caída do uso de máscara: “As farmácias são espaços de saúde”
Já a Ordem dos Farmacêuticos “não acompanha” a decisão anunciada esta quinta-feira pela Ministra da Saúde de deixar cair a obrigatoriedade do uso de máscara nas farmácias, visto que se mantém em estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, como prevenção de contágios pelo vírus SARS-CoV-2.
“As farmácias são espaços de saúde, sempre foram”, explica fonte oficial da OF ao Netfarma. A Ordem acredita que “talvez sejam declarações precipitadas. Não nos faz sentido deixar cair a obrigatoriedade nas farmácias e continuar a ser obrigatório nos prestadores de cuidados de saúde, as pessoas não vão atender”. Mesmo assim, a Ordem assegura que é necessário esperar pelo Decreto-Lei para apresentar uma posição mais concreta.
A utilização de máscara nas farmácias deixou de ser obrigatória, anunciou esta quinta-feira a ministra da Saúde, após reunião do Conselho de Ministros. O mesmo acontece nos transportes públicos, táxis e TVDE.