Antiviral para a gripe A guardado em contentores no Laboratório Militar 14 de Janeiro de 2016 Existem milhares de doses de oseltamivir, o antiviral recomendado para o tratamento de situações mais graves de gripe ou para prevenção, guardadas em contentores no Laboratório Militar. No entanto, quando os hospitais necessitam desse fármaco têm de o comprar. Os medicamentos foram adquiridos em 2009, quando a gripe A surgiu pela primeira vez, e só podem ser usados em caso de pandemia. A subdiretora-geral da Saúde explicou ao “DN” os motivos: «O que comprámos na altura foi apenas a substância ativa que é um pó e que não está separado em doses individuais. Se abríssemos um contentor para tratar poucos casos, estaríamos a desperdiçar todas as outras doses, que já não poderiam ser usadas». No site da DGS está publicada uma norma para os médicos, referindo que o uso do antiviral é uma decisão clínica individualizada e que se insere numa estratégia de «prevenção/minimização da evolução para doença grave e prevenção/minimização da transmissão da infeção a pessoas de risco». «Os médicos podem prescrever em casos graves, quando os sintomas são mais exuberantes, ou em outras situações que considerem ser a melhor solução», acrescentou. O vírus dominante este ano está a ser para já o A H1N1, o mesmo que ficou conhecido por gripe A em 2009. Contudo, Graça Freitas afirma que não há razões para alarme. «Gripe A foi o nome que se deu à doença quando o vírus apareceu pela primeira vez em 2009 [e por ser a primeira vez é que foi considerada pandémica]. Desde então o vírus tem estado em circulação, já não como pandémico, mas como sazonal. |