O primeiro-ministro afirmou que a demissão de Francisco Ramos de coordenador do plano de vacinação contra a covid-19 nada teve a ver com o trabalho no âmbito deste programa, cuja operação está a decorrer “com sucesso”.
Esta posição foi transmitida por António Costa, na quinta-feira, dia 4, no final de uma visita ao Hospital Prisional São João de Deus, em Caxias, município de Oeiras, em que assinalou o início do processo de vacinação dos funcionários prisionais.
Interrogado pelos jornalistas sobre as causas da demissão de Francisco Ramos, antigo secretário de Estado da Saúde, o líder do executivo disse, citado pela Lusa, que “a substituição do responsável pela task force nada teve a ver com o trabalho no âmbito do plano de vacinação contra a covid-19”.
De acordo com António Costa, essa demissão resultou de “uma ocorrência numa instituição, o Hospital da Cruz Vermelha” em que Francisco Ramos também é presidente do Conselho de Administração.
Interrogado se a nomeação do vice-almirante Henrique Gouveia e Melo é um sinal de que o Governo deveria ter dado mais cedo uma posição de destaque aos militares no processo de vacinação contra a convid-19, o primeiro-ministro contrapôs que as Forças Armadas, “desde início”, têm assumido um papel central.
“O vice-almirante Gouveia e Melo era já membro da task force e responsável por toda a organização logística desta operação”, observou.