Decorreu em Lisboa, a sessão pública “Contributos para a Implementação de um Business Intelligence no SNS”, promovida pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares – APAH, que contou com o apoio da Merck.
O encontro divulgou as principais conclusões de um trabalho desenvolvido pelo Grupo de Trabalho para a Gestão da Informação em Saúde da APAH, focado na tendência de incremento do volume de dados existentes nas organizações de saúde em Portugal, nos problemas que advêm da sua gestão ineficaz, bem como nos contributos da instauração de um Business Intelligence (BI) no SNS.
O BI surge como ferramentas de análise especializada de informação e é atualmente reconhecido pelas vantagens que traz para as organizações de saúde em diversas áreas. Além de aumentar a eficiência e permitir maior controlo de custos, contribui para uma melhor qualidade na prestação de cuidados e, consequentemente, efeitos positivos no setor da saúde, informa a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares e a Merck num comunicado.
Diariamente, as organizações de saúde enfrentam problemas relacionados com a má qualidade e cruzamento dos dados, dificuldade de acesso a esses e à incapacidade de realizar benchmarking entre as entidades, fatores que contribuem, segundo a APAH, para a necessidade de conceber a estrutura de um BI para o SNS.
De acordo com o presidente da APAH, Alexandre Lourenço, «O setor da saúde está ainda muito atrasado em relação a outros setores da economia. Este trabalho é o primeiro passo para o longo caminho que temos diante de nós na criação de sistemas de informação que nos permitam trabalhar, colaborar e gerir melhor todas as nossas interações na área de saúde, para bem de todos».
Durante a sessão foi também apresentado, por Afonso Pedrosa, o caso prático de um BI Hospitalar o “HVITAL” onde se fez notar os benefícios deste sistema que se constitui como uma ferramenta de gestão hospitalar criada no Centro Hospitalar de São João (CHSJ), reconhecida a nível nacional e internacional.