• VIII Congresso da APED decorre nos dias 15 e 16 de outubro na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
No Dia Nacional de Luta Contra a Dor, que se assinala no próximo dia 15 de outubro, a Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) pretende consciencializar a sociedade e os seus representantes políticos, nomeadamente na área da saúde, para a prevalência da dor nos cidadãos e o impacto negativo na qualidade de vida do doente, traduzida em sofrimento na sua vida pessoal, social e laboral.
A APED ressalva ainda a necessidade de se elaborarem campanhas de sensibilização de prevenção e tratamento da dor, como forma positiva de tentar ultrapassar este flagelo.
No âmbito desta data decorre, nos dias 15 e 16 de outubro, em formato híbrido, o VII Congresso da APED, com o tema “Prevenção é o Futuro”. O encontro acontece na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa e tem como propósito promover a partilha de conhecimentos entre a comunidade científica e, assim, orientar e reforçar a consciencialização para a importância da prevenção e de uma melhoria da qualidade de vida destes doentes.
Também integrado no Congresso, reúne-se no sábado, dia 16 de outubro, pelas 16h30, a Plataforma SIP PT, que agrega a APED enquanto sociedade científica, às 11 associações que representam as pessoas que vivem com dor. A missão desta plataforma é a de diminuir o impacto social provocado pela dor, em Portugal, sendo o seu objetivo final o de melhorar consideravelmente a qualidade de vida destas pessoas, focando-se em áreas como o emprego, a investigação e a educação. As inscrições para assistir à reunião da Plataforma SIP presencialmente ou online são gratuitas, mas obrigatórias e podem ser realizadas em: https://bit.ly/inscricaoeventoSIPPT
“O nosso propósito é continuar a trabalhar e a divulgar estratégias de prevenção e disponibilizar ferramentas para prevenir e controlar a dor, garantindo cuidados de saúde adequados. Só com esta abordagem educacional e com o envolvimento de toda a comunidade – profissionais de saúde, investigadores, doentes e sociedade civil – é possível diminuir o impacto da dor crónica na qualidade de vida dos indivíduos”, refere Ana Pedro, presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED), que criou esta data.
A dor é uma experiência individual e subjetiva que, quando persiste após o período estimado para a recuperação normal de uma lesão, passa a ser considerada crónica. A dor crónica afeta a qualidade de vida do doente e das famílias, não apenas devido à dificuldade ou incapacidade física, funcional e motora, mas também ao ter um grande impacto a nível pessoal e emocional.
Programa completo do VII Congresso da APED aqui:
https://www.congresso-aped-2021.pt/index.php/programa
Sobre a APED
A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) tem como objetivos promover o estudo, o ensino e a divulgação dos mecanismos fisiopatológicos, meios de prevenção, diagnóstico e terapêutica da dor em Portugal, de acordo com os parâmetros estabelecidos pela International Association for the Study of Pain e pela Organização Mundial de Saúde. Para mais informações: www.aped-dor.org.
Sobre a Plataforma de Impacto Social da Dor na Sociedade Portuguesa (SIP PT)
A Plataforma SIP PT agrega a APED (Associação Portuguesa para o Estudo da Dor) enquanto sociedade científica, às 11 associações que representam as pessoas que vivem o seu quotidiano afetado pela dor crónica, a Associação Atlântica de Apoio ao Doente Machado-Joseph (AAADMJ), a Associação de Doentes com Lúpus, a Associação de Doentes “Da DOR Para a DOR” (DPD), a Associação de Doentes de Dor Crónica dos Açores (ADDCA), a Myos – Associação Nacional Contra a Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crónica, a Associação Portuguesa de Fibromialgia (APJOF), a Associação Portuguesa de Neuromusculares (APN), a Força 3P – Associação de Pessoas com Dor, a Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas (LPCDR), a Migra Portugal – Associação Portuguesa de Doentes com Enxaqueca e Cefaleias e a Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM). A missão desta plataforma é a de diminuir o impacto social provocado pela dor, em Portugal, sendo o seu objetivo final o de melhorar consideravelmente a qualidade de vida destas pessoas, focando-se em áreas tão importantes como a empregabilidade, a educação e a investigação.