A Associação Portuguesa de Estudantes de Farmácia (APEF) emitiu um comunicado a mostrar a sua preocupação “com o número de vacinas que vão estar disponíveis nas farmácias em plena crise pandémica”.
Segundo a APEF, “apesar da campanha de vacinação ter sido iniciada nesta segunda-feira, as vacinas continuam a tardar a chegar aos locais onde irá ser feita a sua administração”.
A APEF considera que esse atraso é um problema, pois “a vacina da gripe ganha ainda mais importância para as populações de risco, numa altura onde os números de casos ativos da covid-19 sobem, invertendo a tendência dos meses quentes e, perspetivando, aquilo que já há algum tempo se temia – um inverno difícil”.
Para a Presidente da APEF, Carolina Rojais, “este período é exigente a todos os níveis, mas é obrigação das autoridades competentes garantir uma resposta reforçada em relação a anos transatos”, e acrescenta que se encontra “surpresa pela redução das vacinas disponíveis, apesar da procura por parte dos portugueses parecer estar a aumentar”, indica na nota enviada.
A organização que representa os futuros farmacêuticos, indica ainda que “o mínimo que se exige por parte das autoridades de saúde e do governo, é que sejam claros para com os portugueses” reafirmando que é “necessário perceber qual é a estratégia por detrás desta diminuição de cem mil vacinas disponíveis, medida que promove tudo menos acessibilidade”.
Carolina Rojais concluiu apelando para que “sejam providenciadas as doses necessárias de vacina da gripe às farmácias, pois isso irá contribuir não só para a saúde pública, mas também para a minimização das consequências para o SNS”.