As infeções sexualmente transmissíveis estão no topo das doenças que mais afetam as mulheres em todo o mundo e são fatores de risco para o HIV, o cancro e a infertilidade. Em Portugal apenas 22% das mulheres afirmam ter feito um exame para detetar qualquer tipo de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).
Esta é uma conclusão do primeiro Índice Mundial da Saúde das Mulheres, um estudo realizado pela Hologic em parceria com a Gallup, que, no Dia Internacional do Preservativo vem relembrar a importância dos rastreios a este tipo de doenças.
“Os Cuidados Preventivas são um primeiro passo vital para combater doenças e infeções que afetam a esperança de vida e a fertilidade das mulheres”, disse Susan Harvey, Médica, Vice-presidente de Global Medical Affairs da Hologic. “Falhar em garantir que as mulheres façam exames de rotina a doenças como as infeções sexualmente transmissíveis pode criar complicações maiores que, se fossem monitorizadas ou tratadas precocemente, poderiam ser evitáveis”.
O Dia Internacional do Preservativo, celebrado a 13 de fevereiro desde 2008, pretende sensibilizar a população sexualmente ativa para a utilização do preservativo enquanto método altamente eficaz na prevenção da transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e gravidezes não desejáveis. Na ausência de utilização do preservativo, realizar exames para detetar infeções sexualmente transmissíveis torna-se ainda mais necessário.
No Dia Internacional do Preservativo lembramos que quem não recorre à utilização do preservativo, deve fazer testes com regularidade às doenças sexualmente transmissíveis”, concluiu Susan Harvey.
Os cuidados preventivos e os exames de rastreio são essenciais para o diagnóstico precoce e, com isso, para a saúde, o bem-estar e o aumento da esperança média de vida. No entanto, o Índice apurou ainda que a percentagem de mulheres que realizam exames preventivos é baixa, uma situação que se agravou ainda mais com a pandemia da COVID-19.