APFH: Está em causa a segurança dos doentes e a dignificação da profissão 1561

Acerca das recentes denúncias sobre as condições de trabalho dos farmacêuticos hospitalares, a APFH falou, em exclusivo, com o portal NETFARMA, reconhecendo que «existem falhas gritantes de recursos humanos nos serviços farmacêuticos» que colocam em causa a segurança do doente e a dignificação da profissão.

A APFH recorda que o farmacêutico hospitalar é co-responsável pela recuperação ou manutenção das condições de saúde do indivíduo e da população, essencial para o bem-estar da sociedade, sendo ainda responsável pela sustentabilidade e controlo da despesa em saúde.

Alertando para a sobrecarga de trabalho à qual os farmacêuticos hospitalares estão sujeitos, a Associação demonstrou preocupação pela não renovação dos quadros, cuja alteração considera urgente, remetendo ainda para o risco associado à atividade que, nas condições atuais, é «superior ao expectável».

Sobre o motivo para este panorama a nível nacional, a APFH defende que «é o resultado da inexistência de uma carreira farmacêutica durante mais de duas décadas, o que não permitiu « garantir uma integração estruturada e sustentada aos colegas que mais recentemente integraram a profissão».