A APIFARMA emitiu um esclarecimento público onde afirma ser «completamente alheia» a qualquer iniciativa legislativa para inclusão de vacinas no Programa Nacional de Vacinação (PNV). Para o organismo, esta é uma matéria que compete a organismos técnicos e científicos.
Em causa está a integração no Programa Nacional de Vacinação (PNV) das vacinas da meningite B, do rotavírus e do vírus do papiloma humano (HPV) para os rapazes, que foi aprovada na especialidade do Orçamento do Estado.
«A decisão de incluir estas ou outras vacinas no Programa Nacional de Vacinação é uma decisão que compete aos organismos técnicos e científicos competentes do Ministério da Saúde, tendo em conta a defesa da Saúde Pública», lê-se no esclarecimento.
A APIFARMA recusa «veementemente qualquer insinuação de exercer pressão junto da Assembleia República para a inclusão de vacinas no Programa Nacional de Vacinação».
Ainda no mesmo esclarecimento, a associação destaca a importância da imunização e os benefícios das vacinas, nomeadamente o seu contributo para a saúde pública, e espera que «o ruído gerado em torno deste caso não coloque em causa a perceção e o reconhecimento que a população portuguesa tem do valor da vacinação».