Entre 20 e 26 de Abril, a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) associa-se à Organização Mundial de Saúde (OMS) e assinala a Semana Europeia da Vacinação, que pretende reforçar os benefícios e o valor da vacinação.
A Apifarma lembra que “as vacinas são uma das maiores histórias de sucesso da medicina moderna, ao evitarem cerca de 3 milhões de mortes por ano, em todas as idades, o que se traduz em importantes ganhos em termos de saúde pública, como a erradicação de inúmeras doenças em muitas partes do mundo”, indica em nota divulgada.
A Comissão Especializada de Vacinas da Apifarma indica que “todos os anos são produzidas anualmente na Europa cerca de 1,7 mil milhões de vacinas, o que representa 76 por centro do total das vacinas. Esta produção é realizada em 11 países europeus, através de 27 unidades dedicadas exclusivamente ao fabrico de vacinas”.
Para além disso, a indústria das vacinas é também uma área que lidera os processos de Investigação & Desenvolvimento (I&D) na Europa. “Esta actividade que contribui para a descoberta de novas vacinas é conduzida em 12 centros de investigação, localizados em 8 países. No total, a área das vacinas emprega 122 mil pessoas de forma directa e indirecta”, indica a nota da Apifarma.
Tendo em conta a pandemia por covid-19 que se enfrenta agora, a Indústria Farmacêutica reforça ainda mais o papel que a vacina tem. “Muitos laboratórios farmacêuticos, em todo o mundo, mobilizaram as suas equipas científicas e investigadores e estão a colaborar com as autoridades de saúde e organizações públicas de investigação na procura de uma solução mais rápida” para combater esta pandemia.
A missão da Indústria Farmacêutica neste momento é encontrar uma solução de vacina e dar “total prioridade à sua disponibilização junto da população, em condições de equidade: a todos os que dela precisarem, em qualquer parte do mundo, independentemente do local de origem da descoberta”, indica a nota da Apifarma.
“Estão em curso inúmeros programas de I&D de novas soluções de diagnóstico, terapêutica e de uma vacina contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da covid-19, estando a decorrer dezenas de ensaios clínicos para responder, com eficácia e segurança, a esta pandemia”, conclui o comunicado.