A demissão de Marta Temido do cargo de ministra da Saúde vai marcando esta terça-feira e as reações sucedem-se, desde os partidos à sociedade civil, passando, claro, pelas associações e organismos representativos da área farmacêutica.

O Netfarma conseguiu ainda uma posição por parte da Associação de Farmácias de Portugal, com fonte do órgão a referir que a AFP “reitera a sua disponibilidade para continuar a colaborar com o Ministério da Saúde no sentido de reforçar a parceria entre as farmácias e o SNS”.

“Para tal, a AFP considera determinante que o próximo ministro da Saúde reconheça e valorize a importância do papel de proximidade das farmácias comunitárias na disponibilização de um conjunto de serviços que já demonstrou que permitem aumentar as respostas em saúde à população portuguesa”, finalizam.

Demissão de Marta Temido era expectável, mas traz extrema preocupação ao SNF

“Compreendemos a demissão”

Também numa reação exclusiva ao Netfarma, a presidente da Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos (APJF), Sara Marques, afirmou que a associação a que preside “reconhece a dedicação da ministra Marta Temido, em especial durante o difícil período da pandemia”.

“Face à ausência de soluções que respondam aos desafios de saúde em Portugal, em particular com a motivação e retenção de jovens profissionais no SNS e o recurso à totalidade da capacidade farmacêutica no país, compreendemos a demissão”, acrescenta a responsável.

Para Sara Marques é importante, desde já, olhar em frente, com o mais importante a passar “pela rápida reposição da liderança do Ministério e a resposta urgente aos problemas do SNS e da saúde dos portugueses”.

“A APJF está empenhada neste desígnio e reforça as propostas apresentadas”, concluiu.

Ministra da Saúde demite-se porque “deixou de ter condições”