A Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos (APJF) renovou os seus órgãos sociais a 15 de fevereiro, ao anunciar os cinco objetivos estratégicos para os primeiros 100 dias do mandato.
A cerimónia que deu o pontapé de saída para o biénio 2024-2025 decorreu no Auditório do Infarmed e reuniu meia centena de representantes da saúde e do setor farmacêutico, entre os quais Rui Santos Ivo, presidente do Infarmed, e Helder Mota Filipe, bastonário da Ordem dos Farmacêuticos.
O presidente empossado, Lucas Chambel, apresentou um conjunto de cinco objetivos estratégicos que vão “servir de farol para os primeiros 100 dias de mandato”. A aproximação dos jovens que terminam o Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas à profissão requer, segundo o presidente da Direção da APJF, um ‘’trabalho conjunto com a Ordem dos Farmacêuticos e com as associações setoriais’’, missão esta que a equipa empossada quer assumir com todos aqueles que ‘‘têm responsabilidade no tema’’ para juntos criarem uma estratégia coordenada, participada e objetiva que permita responder a este desafio’’.
Os desafios que as alterações ao Estatuto da Ordem dos Farmacêuticos e à Diretiva das Qualificações Profissionais foram tópicos também abordados como ‘‘uma oportunidade única para a transformação e evolução da profissão farmacêutica’’ onde a APJF se assume como ‘’parceiro atento, próximo e interventivo’’, lê-se em comunicado.
A reafirmação da APJF como não sendo passiva à sociedade através da realização de iniciativas no âmbito do debate para as eleições legislativas e europeias foi o terceiro objetivo estratégico afirmado pelo líder dos jovens farmacêuticos. A APJF inicia este mandato com a promoção de um debate, no dia 26 de fevereiro, no Pavilhão do Conhecimento, com a participação dos diferentes partidos.
A defesa de uma ‘‘visão que não se prenda com sectarismos e que seja dialogante com as demais profissões’’ de saúde e um trabalho conjunto com todos os parceiros para ‘‘maximizar os impactos dos projetos’’ permitiu ao recém-presidente da APJF reforçar a disponibilidade para trabalhar em conjunto com associações representativas de pessoas que vivem com doença para ‘‘co-construir o ato farmacêutico em conjunto com os que mais dependem’’ dos farmacêuticos.
A APJF foi fundada em 1989 e representa os jovens farmacêuticos com menos de 35 anos. Existem perto de seis mil jovens farmacêuticos em Portugal.
