APJF promoveu debate com representantes dos partidos políticos 331

A Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos (APJF) realizou um debate dedicado às eleições legislativas do próximo dia 10 de março, que teve a participação de representantes dos partidos políticos com assento parlamentar. O “Debate Legislativas – Prioridades para o ecossistema farmacêutico e da saúde” foi moderado por Paulo Silva, diretor da Farmácia Distribuição e do Netfarma, tendo sido a primeira iniciativa realizada pelos novos órgãos sociais da associação desde que assumiram funções, a 15 de fevereiro.

O novo presidente da APJF, Lucas Chambel, começou por apresentar as propostas identificadas no “Livro Branco – Visão dos jovens farmacêuticos para a década”, que foram depois comentadas pelo presidente da Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas da OF, e secretário profissional da Federação Internacional Farmacêutica (FIP), Luís Lourenço, e pela presidente da Associação de Dermatite Atópica Portugal (Adermap), Joana Camilo.

Seguiu-se um debate com representantes dos principais partidos candidatos às Eleições Legislativas 2024, durante o qual foram discutidas as “prioridades para o ecossistema farmacêutico e da saúde”.

No final do evento, o bastonário da OF, Helder Mota Filipe, saudou a iniciativa da APJF e a presença dos representantes partidários, manifestando a disponibilidade da instituição para sensibilizar os decisores, as autoridades, os parceiros e sociedade em geral para um conjunto de propostas livres de qualquer corporativismo, que refletem as prioridades para o sistema de saúde, para os doentes, enquanto destinatários dos serviços prestados pelos farmacêuticos.

O bastonário enumerou algumas propostas enviadas pela OF a todos os partidos políticos com assento parlamentar, tendo em vista a cobertura e assistência farmacêutica em todo o território nacional, e que serão também apresentadas ao próximo Governo, logo que inicie funções.

Helder Mota Filipe alertou para a necessidade de avaliar o impacto da reorganização e integração dos cuidados hospitalares e cuidados primários nas Unidades Locais de Saúde, nomeadamente no que diz respeito ao circuito do medicamento, e de melhorar a integração de unidades de saúde dos setores privado e social com o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O bastonário entende que o próximo executivo deve estabelecer um plano para contratação de recursos humanos farmacêuticos, técnicos de farmácia, assistentes operacionais, auxiliares e outros profissionais, que permita cumprir com os rácios mínimos de farmacêuticos para as diferentes atividades desenvolvidas nos Serviços Farmacêuticos Hospitalares e nos Serviços de Patologia Clínica.