19 de novembro de 2014 A AstraZeneca divulgou uma nova linha de medicamentos contra o cancro, com o objetivo de demonstrar aos investidores que é uma empresa independente, dias antes da revelação das regras de aquisição que vão reger uma nova oferta lançada pela Pfizer. Segundo a “Reuters”, a empresa também antecipou a data de apresentação de um novo comprimido para o cancro do pulmão e realçou que pode obter entre oito a dez novas aprovações em 2015-2016, para o uso de medicamentos no tratamento de uma ampla gama de doenças. Os trabalhos relativos aos tratamentos que reforçam o sistema imunitário em doentes com cancro estão a desenvolver-se a um ritmo relativamente rápido, disse o direto executivo, Pascal Soriot, o que significa que este poderá tornar-se no sexto negócio em crescimento da empresa. As cinco plataformas da AstraZeneca, já existentes e em crescimento, nomeadamente, o medicamento para o coração Brilinta, os diabetes, os fármacos para problemas respiratórios, os mercados emergentes e o Japão são responsáveis por mais de metade da receita da empresa. Estima-se que a área oncológica poderá contribuir para um quarto das receitas em 2023. Embora a AstraZeneca anuncie o lançamento de novos medicamentos, a empresa enfrenta outros desafios. Com várias patentes a expirar nos próximos anos, Soriot revelou estar à procura de parcerias e de aquisições para consolidar o negócio. «Estamos a pedir aos nossos acionistas para serem pacientes», disse Soriot. «Não podemos substituir de uma forma repentina o Nexium e o Crestor (medicamentos para a azia e para o colesterol). São produtos fantásticos, muito lucrativos e quando deixarem de ser nossos vão gerar um grande impacto». Muitos analistas continuam céticos quanto à capacidade da empresa em cumprir as suas metas a longo prazo, anunciadas anteriormente – o regresso a um crescimento da receita até 2017 e a obtenção de vendas anuais que ultrapassem os 45 mil milhões de dólares em 2023. |