Atrasos em rastreios e falta de acesso a médicos de família preocupam a associação 156

No passado dia 12 de dezembro assinalou-se o Dia Internacional da Cobertura Universal de Saúde, uma prioridade assumida por todos os países do mundo, no contexto das Nações Unidas, como parte da Agenda 2030 sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, e que pode ser lido aqui (https://universalhealthcoverageday.org/commitments/#key-asks).

Neste sentido, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) não quer deixar passar este dia sem alertar para a importância do reforço de investimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS), com o propósito de construir um futuro seguro e melhorar a cobertura universal da saúde dos portugueses.

“A pandemia do novo coronavírus levou-nos a uma nova realidade, com novos desafios e oportunidades para o avanço da cobertura universal da saúde. Contudo, é importante reforçar que não podemos esperar pelo fim desta pandemia para investir na saúde dos portugueses! Atualmente, há muitas pessoas no nosso país que não têm acesso a médico de família, há múltiplos rastreios e consultas em atraso e continuamos a deparar-nos com uma ausência de integração dos cuidados , um problema que se arrasta há alguns anos e que continua a preocupar-nos. A diabetes e as doenças crónicas recorrem a várias especialidades que raramente contactam entre si“ afirma José Manuel Boavida, presidente da APDP.

A associação destaca ainda o papel das organizações da Sociedade Civil e a sua integração nas esferas da participação e decisão nas políticas públicas. “Afinal, temos de nos mover juntos e estabelecer mecanismos para envolver toda a sociedade por uma Saúde para todos”” destaca José Manuel Boavida.