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Aumento de doentes agudos leva Governo a contratar mais médicos

28 de Agosto de 2015

O Governo vai abrir um concurso para contratar 12 médicos de Medicina Intensiva, com o objetivo de tentar dar resposta ao crescente aumento de doentes agudos nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

 

O anúncio foi feito em comunicado pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), que afirma que o concurso decorrerá durante o mês de setembro e visa o preenchimento de 12 postos de trabalho de pessoal médico na área de medicina intensiva.

 

«Os hospitais do SNS têm registado um aumento de doentes agudos, o que se traduz numa necessidade de reforço da capacidade em áreas destinadas a tratar doentes críticos, principalmente nas zonas do interior do país, onde serão alocados estes recursos humanos», justifica a ACSS, citada pela “Lusa”.

 

Reconhecendo que esta é «uma área do SNS carenciada a que urge dar resposta», como aliás recomenda o relatório de um grupo de trabalho criado em 2013 par avaliar a situação das unidades de cuidados intensivos do país, o Governo vai apostar primeiramente em unidades mais pequenas.

 

«As vagas irão ser abertas em unidades hospitalares de menor dimensão, visando reforçar a sua capacidade em articulação com hospitais de maior diferenciação e capacidade técnica para efeitos de formação nesta área, tendo em consideração as idoneidades atribuídas pela Ordem dos Médicos», refere o comunicado.

 

Segundo a ACSS, este é o segundo concurso a ser aberto desde 2014 para medicina intensiva e os 12 postos de trabalho vêm dar resposta a uma «necessidade premente» do SNS, nomeadamente em regiões do país carenciadas nesta especialidade.

 

Em causa estão a ULS Alto Minho (Viana do Castelo), o CH Entre Douro e Vouga (Feira), a ULS Nordeste Transmontano (Bragança), o CH Leria/Pombal (Leiria), o CH Leria/Pombal (Leiria), a ULS Castelo Branco, o CH Cova da Beira (Covilhã), o Hospital de Setúbal, a ULS Litoral Alentejano e o CH Barreiro/Montijo.

 

Os 12 postos de trabalho a abrir dirigem-se primordialmente a médicos com o título de especialista em qualquer especialidade da carreira hospitalar e que não possuam o título de subespecialista de Medicina Intensiva.