Uma avaria deixou, esta manhã, grande parte das farmácias com os sistemas informáticos em baixo. O rumor de mais um ciberataque foi descartado pela Associação Nacional das Farmácias que garantiu ao “Jornal de Notícias” que o problema “já está resolvido”.
Várias centenas de farmácias ficaram esta sexta-feira impossibilitadas de aceder aos sistemas informáticos, fornecidos pela Glintt, empresa de soluções tecnológicas para a Saúde detida pela Associação Nacional de Farmácias (ANF).
As vendas e o acesso às receitas eletrónicas, bem como ao histórico dos doentes, ficaram comprometidos durante algumas horas. A ANF revelou que o problema foi identificado e está completamente solucionado.
Assim que surgiram as dificuldades de acesso aos sistemas, instalou-se o rumor de mais um ciberataque, tendo em conta que esta semana a Vodafone e os laboratórios Germano de Sousa foram alvo de pirataria informática. Mas, em resposta ao “Jornal de Notícias”, fonte oficial da ANF garantiu que, neste caso, “não há indícios” de ataque informático.
“O que se passou hoje com as comunicações das farmácias, foi a existência de uma avaria num equipamento de ligação à rede disponibilizado pela Altice/Meo”, informou Paulo Gouveia, diretor da ANF, acrescentando que “o problema foi identificado cerca das 10 horas e ficou totalmente resolvido cerca de duas horas depois”.
Em nota escrita, Paulo Gouveia informou igualmente que “não há qualquer indício de que tenha existido um ataque de qualquer tipo aos sistemas das farmácias ou da Glintt. A avaria identificada localizou-se num equipamento físico, mas que é vital para as comunicações das farmácias”.
A Glintt disponibiliza ainda soluções tecnológicas para cerca de duas dezenas de hospitais, mas ao que tudo indica as unidades em causa não foram afetadas pela avaria.