A Comissão Europeia (CE) aprovou o Balversa (erdafitinib) em monoterapia para o tratamento de doentes adultos com carcinoma urotelial irressecável ou metastático, com alterações genéticas suscetíveis no gene FGFR3, que tenham recebido, pelo menos, uma linha de tratamento anterior contendo um inibidor PD-1 ou PD-L1, no contexto de tratamento de tumores irressecáveis ou metastáticos.
A aprovação, segundo explica a Johnson & Johnson Innovative Medicine, em comunicado, foi baseada nos resultados do estudo THOR, que demonstram uma redução de 36% no risco de morte com erdafitinib versus quimioterapia.
Os doentes com cancro da bexiga avançado, incluindo os tumores com mutação no FGFR, têm pior prognóstico. A taxa de sobrevivência a cinco anos para os doentes com cancro da bexiga metastático é atualmente de 8%.
Não obstante, ainda de acordo com o comunicado, a identificação de alterações acionáveis no gene FGFR pode permitir a utilização de uma terapia dirigida, sendo que “as Guidelines da ESMO 2024 e EAU 2024 recomendam a realização precoce de testes moleculares, idealmente aquando do diagnóstico do cancro da bexiga avançado, para facilitar a tomada de decisões sobre o tratamento e evitar atrasos na administração de linhas de terapia” posteriores.
Sobre o Erdafitinib
É “um pan-inibidor da tirosina cinase do recetor do fator de crescimento dos fibroblastos (FGFR) com indicação nos doentes com carcinoma urotelial (CU) irressecável ou metastático, com alterações genéticas suscetíveis no gene FGFR3, que tenham recebido, pelo menos, uma linha de tratamento anterior contendo um inibidor PD-1 ou PD-L1, no contexto de tratamento de tumores irressecáveis ou metastáticos”, refere o comunicado citado.