Bastonário da OF reuniu com Ministra da Saúde 829

Segundo o portal da Ordem dos Farmacêuticos (OF), o bastonário Helder Mota Filipe reuniu com a Ministra da Saúde, esta segunda-feira, dia 11 de abril.

“A reunião foi solicitada pela ministra da Saúde. Marta Temido esteve acompanhada pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, e pela secretária de Estado da Saúde, e Fátima Fonseca. Por sua vez, o bastonário fez-se acompanhar pelos membros da Direção Nacional, Rui Pinto e Dario Martins”, indica o portal da OF.

De acordo com a mesma fonte, este encontro serviu para “a partilha de prioridades, programas de governo e procura de sinergias em áreas que fomentem o desenvolvimento profissional e que promovam a saúde dos portugueses”.

O bastonário aproveitou para lembrar a Ministra da Saúde que “se encontram ainda por resolver vários constrangimentos resultantes da regulamentação da carreira farmacêutica, no acesso à Residência Farmacêutica e no reconhecimento da especialização atribuída pela OF ou nos processos de farmacêuticos que exercem a sua atividade há vários anos, quer no SNS, quer em instituição privadas, sociais e das regiões autónomas”.

Helder Mota Filipe defendeu que “a OF considera que o Ministério da Saúde deve concretizar a universalidade nos acessos aos dados em saúde e ao registo de saúde eletrónico a todos os cidadãos, enquanto legítimos proprietários da informação produzida nas diversas unidades prestadoras, podendo assim autorizar a sua cedência e utilização por outros profissionais na prestação de serviços de saúde. Neste contexto, o bastonário considera ainda fundamental o desenvolvimento de uma cultura de comunicação e partilha de informação entre profissionais e diferentes níveis de prestação de cuidados de saúde, fomentando a comunicação e interoperacionalidade entre sistemas”.

Foram ainda discutidos os serviços farmacêuticos diferenciados e sustentáveis, como a renovação da terapêutica ou a dispensa em proximidade, através da diferenciação dos farmacêuticos por competências alinhadas com as necessidades do SNS, assim como o impacto do conflito na Ucrânia no circuito do medicamento.

Helder Mota Filipe terminou por manifestar “a disponibilidade dos farmacêuticos portugueses para colaborar com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) nas áreas em que o seu contributo seja valorizado e materializado em ganhos para os cidadãos e para o sistema de saúde”.