A Ordem dos Farmacêuticos esteve esta semana presente na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, na Assembleia da República, para uma audição com o Grupo de Trabalho das Ordens Profissionais, em contexto de apreciação, na especialidade, das propostas de lei que alteram os estatutos das associações públicas profissionais.
O bastonário Helder Mota Filipe liderou a comitiva presente no Parlamento e a OF reiterou junto dos presentes as considerações que submeteu no final de julho à mesma comissão. “A Ordem alertou para os riscos para a saúde e para a qualidade dos cuidados prestados aos cidadãos de uma desregulação que possibilite que qualquer pessoa, independentemente das suas qualificações, possa prestar serviços e atos consagrados aos farmacêuticos sem caráter de exclusividade”, lê-se em comunicado da OF.
“É muito importante que fiquem claras as habilitações necessárias para prestação de um serviço de saúde”, disse o bastonário. “As profissões de saúde não vivem sem regulação nem fora da regulação”, realçou, lembrando que as Boas Práticas profissionais também têm carácter de lei.
E finaliza o comunicado: “Questionado sobre último dia de greve dos farmacêuticos, o bastonário sublinhou as atribuições distintas dos sindicatos e das Ordens profissionais, mas destacou a preocupação com a falta de condições em que os farmacêuticos têm exercido a sua atividade no Serviço Nacional de Saúde, essencialmente pelo impacto na qualidade e segurança dos serviços prestados aos portugueses”.