Bayer recebe comparticipação para novo anticoagulante oral Xarelto a 1 de agosto
14 de julho de 2014
A comparticipação de Xarelto (rivaroxabano), o anticoagulante oral de toma única diária da Bayer HealthCare, foi aprovada em Portugal, pelo Ministério da Saúde para a prevenção de AVC e embolismo sistémico em doentes com fibrilhação auricular não valvular, bem como para o tratamento da trombose venosa profunda (TVP) e embolismo pulmonar (EP) e prevenção de tromboembolismo venoso recorrente (TVP e EP).
«Houve um esforço conjunto do Governo e da Bayer para facilitar o acesso dos portugueses, através do Serviço Nacional de Saúde, ao que de mais inovador e eficaz a Indústria Farmacêutica tem para oferecer na área da anticoagulação oral», comentou numa nota o diretor geral da Bayer Portugal, Nelson Ambrogio, acrescentando que «a partir de 1 de agosto os doentes portugueses têm acesso com financiamento público a um tratamento que já está igualmente disponível nos outros Países da Europa e este é um passo que nos deixa muito orgulhosos».
«A aprovação da comparticipação de Xarelto nestas duas indicações terapêuticas significa que o Ministério da Saúde reconhece o seu valor terapêutico acrescentado e a sua vantagem económica em relação aos medicamentos com a mesma finalidade terapêutica», comentou a diretora médica da Bayer HealthCare Portugal, Isabel Fonseca Santos.
Xarelto é o novo anticoagulante oral com maior número de indicações terapêuticas aprovadas, sendo abrangido por uma taxa de comparticipação de 69%, para os utentes no regime geral e 84%, para os utentes no regime especial.
O pedido de comparticipação foi suportado por estudos de avaliação económica.
Para a indicação terapêutica «prevenção do AVC em doentes com FA não valvular», foi efetuada uma análise de custo-efetividade, na qual foram avaliadas todas as consequências e todos os custos associados a Xarelto e ao comparador varfarina. Os resultados do modelo demonstraram claramente que Xarelto é uma alternativa terapêutica custo-efetiva na perspetiva da Sociedade e dominante (i.e., associada a maior eficácia e menores custos) no ponto de vista do SNS relativamente à varfarina; Xarelto está associado a um menor número de eventos de AVC, embolismo sistémico, hemorragia intracraniana e hemorragia em órgãos críticos a longo prazo e, consequentemente, permite menores custos de tratamento destes eventos bem como redução de custos relacionados com a monitorização da coagulação.
Para a indicação terapêutica tratamento da trombose venosa profunda (TVP) e prevenção de tromboembolismo venoso recorrente. foi desenvolvida uma análise de minimização de custos que compara a utilização de Xarelto com a prática clínica corrente (enoxaparina durante a fase inicial e até obtenção de nível de INR terapêutico com varfarina). Os resultados do estudo demonstraram que Xarelto está associado a menores custos relativamente a enoxaparina e varfarina, no ponto de vista da Sociedade e do SNS; Xarelto não necessita de monitorização da coagulação. Adicionalmente, a poupança associada a Xarelto é potenciada pelo facto de possibilitar uma alta hospitalar mais precoce do doente, devido à sua maior previsibilidade de efeito e por se tratar de um regime terapêutico simples, sem necessidade de ajuste de dose ou período de bridging.