A Bayer anunciou que 12 mil empregos em todo o mundo vão ser suprimidos até 2021, na sequência da compra da empresa de pesticidas norte-americana Monsanto, avança o site “FirstWord Pharma“.
Perto de metade destes postos de trabalho são em serviços administrativos, enquanto 4.100 empregos são na divisão agroquímica, uma consequência direta da ligação à Monsanto, 1.250 são na área da farmacêutica e 1.100 nos medicamentos sem receita. Uma decisão do grupo farmacêutico e químico que prevê reduzir em 10% os seus efetivos.
«Estas mudanças são necessárias e estabelecerão novas bases para a Bayer, permitindo-lhe melhorar o seu desempenho e flexibilidade», justificou Werner Baumann, líder do grupo.
A empresa alemã gastou este ano 63 mil milhões de dólares com a aquisição da Monsanto, uma empresa norte-americana de pesticidas e organismos geneticamente modificados, que produz em outros o controverso herbicida de glifosato.
Com a aquisição, as atividades da Bayer passaram a incluir a agroquímica e a farmacêutica no centro da sua nova estratégia.
A Bayer informou ainda que quer deixar a divisão de produtos para a saúde dos animais e de alguns produtos de parafarmácia.