BIAL foi agraciada com o Prémio Bartolomeu de Gusmão, na categoria “Inovação Tecnológica”. Atribuído pelo Ministério da Justiça, em colaboração com o Instituto Nacional de Proteção Industrial, este prémio visa reconhecer o mérito de pessoas e instituições que, em Portugal, se destacaram no domínio da Propriedade Industrial.
«Com mais de 12.000 novas moléculas sintetizadas e mais de 1.300 patentes submetidas, de acordo com dados publicados pelo The 2017 EU Industrial RD Investment Scoreboard, BIAL ocupa a 445ª posição no ranking das 1000 empresas Europeias que mais investem nesta área», cita um comunicado do laboratório.
António Portela, CEO da BIAL, explica que «hoje temos dois medicamentos de investigação própria disponíveis em vários países e um pipeline nas áreas das neurociências e sistema cardiovascular. Este prémio é um tributo aos nossos cerca de mil colaboradores, 77% dos quais têm formação superior e 9% são doutorados. De salientar que na Europa apenas 27 empresas conseguiram na última década produzir medicamentos inovadores. Temos, por isso, um imenso orgulho na nossa equipa e por pertencermos a este grupo».
De acordo com o comunicado, nos últimos anos, a BIAL «tem alocado anualmente, em média, 50 milhões de euros à área de I&D». Em abril do corrente ano, a empresa inaugurou a ampliação do Centro de Investigação & Desenvolvimento, um investimento de cinco milhões de euros que permitirá alargar o número de moléculas inovadoras em que está a trabalhar, mobilizar novos investigadores para o projeto e aumentar a probabilidade de ter novos sucessos terapêuticos.
Os mercados externos representam já cerca de 70% da faturação do grupo, sendo que em 2010 constituíam apenas 30% do volume de negócios de BIAL, lê-se na mesma nota.