Bial: «Os profissionais de saúde e as multinacionais não nos atiraram uma pedra» 28 de Novembro de 2016 Quase um ano depois da morte de um voluntário, durante um ensaio clínico da Bial, em França, Luís Portela, presidente não executivo deste grupo farmacêutico nacional, revelou, ter sido «reconfortante» o facto de «os profissionais de saúde e das multinacionais concorrentes não nos terem atirado uma pedra». Luís Portela acredita que a empresa não foi recriminada porque estes atores «compreenderam que aquilo que fizemos estava bem feito e portanto não havia razão para atirarem pedras», revelou numa entrevista ao “Jornal de Negócios”. Conclui-se que o voluntário que não resistiu durante o ensaio sofria de uma lesão cortical oculta, prévia ao teste da Bial, que não estava diagnosticada, nem foi detetada pela equipa de profissionais, responsável pelo ensaio clínico. «São coisas que podem acontecer, infelizmente», realçou o presidente não executivo da Bial, concluindo, no entanto, que é «assim que se faz ciência e que se consegue criar condições para servir apropriadamente os interesses de saúde da humanidade». Luís Portela rematou, afirmando que estes são «projetos que têm níveis de risco muito elevados», podendo ocorrer episódios deste género. |