Burla de farmacêuticos no Grande Porto pronunciada como falsidade informática 1210

Os farmacêuticos do Grande Porto acusados por uma burla qualificada de 667 mil euros ao Serviço Nacional de Saúde, entre 2012 e 2016, foram hoje pronunciados simplesmente por falsidade informática e falsificação de documentos, já que restituíram as verbas.

Fonte judicial disse que o crime de burla qualificada, referente a quatro farmacêuticos e três empresas do ramo de Vila Nova de Gaia e Porto, foi declarado extinto uma vez que, em 2018, já em fase de instrução do processo, a Administração Regional de Saúde do Norte renunciou da queixa, tendo em conta a devolução do valor recebido indevidamente por parte dos arguidos, avança a agência “Lusa” em comunicado.

Em causa está a obtenção de comparticipações falsas, através da manipulação do sistema informático.

As acusações relativas aos crimes que restam – falsidade informática e falsificação de documentos – são avaliadas a partir do dia 27 por um coletivo de juízes do Tribunal de São João Novo, no Porto.

Na mesma instância julga-se igualmente outro processo relacionado com burlas ao SNS, neste caso uma alegada burla de 352.915,18 euros, envolvendo um farmacêutico e um médico de Mesão Frio, no distrito de Vila Real.