As crianças do pré-escolar ao 6.º ano do ensino básico em Cabo Verde começam hoje a receber um medicamento para reduzir a infeção pelos parasitas intestinais, no âmbito de uma campanha nacional de desparasitação.
A campanha, da responsabilidade do Ministério da Saúde e da Segurança Social e do Ministério da Educação, com o apoio técnico e financeiro do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da Organização Mundial de Saúde (OMS), pretende abranger todas as crianças que frequentam os jardins de infância e as escolas até ao 6.º ano do ensino básico.
Em comunicado, a que a agência “Lusa” teve acesso, o governo cabo-verdiano recorda que «as doenças helmínticas [vermes] podem ser prevenidas e combatidas através de algumas medidas de saúde pública comprovadas, de baixo custo e efetivas, destacando-se o saneamento básico, a higiene do meio, a educação para a saúde e as medidas antiparasitárias».
O executivo recorda que em todo o mundo há cerca de um 1.500 milhões de pessoas infetadas «com helmintos transmitidos pelo solo» e que «metade delas são crianças».
A OMS recomenda que, «nas populações onde as crianças em idade escolar são parasitadas, além de outras estratégias de intervenção, deve-se também fazer a desparasitação de modo a diminuir a gravidade e a mortalidade por certas doenças como a diarreia».