Campanha de informação sobre Registo de Não Dadores de órgãos arranca hoje 25 de junho de 2014
O Instituto Português do Sangue e da Transplantação lança esta quarta-feira nos centros de saúde de todo o país uma campanha de informação sobre o Registo Nacional de Não Dadores de órgãos, disse à “Lusa” Ana França, coordenadora do projeto.
«Esta campanha insere-se num programa do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), que está a fazer tudo para aumentar o número de dadores de transplantes em Portugal. O instituto quer também dar a liberdade aos portugueses que não querem doar os seus órgãos depois de morrer», salientou.
Ana França, coordenadora da área da transplantação do IPST, explicou que o Registo Nacional de Não Dadores (RENNDA) foi criado em 1994 com o objetivo de viabilizar um eficaz direito de oposição à dádiva.
«Todos os cidadãos nacionais residentes que não estejam inscritos no RENNDA são considerados possíveis dadores de órgãos e tecidos», lembrou.
A mesma responsável explicou que a campanha é lançada hoje nos centros de saúde de todo o país com a colaboração das Administrações Regionais de Saúde (ARS).
«Vão ser distribuídos cartazes informativos sobre como as pessoas se podem registar. Destina-se ao público em geral, mas também aos profissionais dos centros de saúde, uma vez que é nesses serviços que é feita a inscrição», esclareceu.
De acordo com Ana França, a campanha visa informar os cidadãos sobre a possibilidade de não ser dador e assegurar que, caso opte por ser dador, «alguém ficará grato».
«As pessoas podem registar-se nos centros de saúde. O IPST não tem acesso à base dados, só quando existe um possível dador se vai confirmar junto da mesma», explicou.
Ana França adiantou ainda que, desde a sua criação em 1994, o número de inscritos tem-se mantido estável , com 37.580, correspondendo a 0,36% da população portuguesa. |