Carenciados de Castelo de Paiva vão comprar medicamentos com apoio da câmara 595

Carenciados de Castelo de Paiva vão comprar medicamentos com apoio da câmara

16 de setembro de 2014

Os munícipes carenciados de Castelo de Paiva podem, desde ontem, adquirir medicamentos nas farmácias, assumindo a autarquia os custos atribuídos aos utentes do Serviço Nacional de Saúde.

Gonçalo Rocha, presidente do município, explicou à “Lusa” que a medida vai dar uma resposta integrada aos agregados de menores rendimentos.

As famílias vão ser dividias em função dos rendimentos e do número de elementos, fatores relevantes para determinar o valor que cada agregado pode acorrer anualmente nas quatro farmácias aderentes.

Os munícipes abrangidos podem adquirir medicamentos, fraldas para acamados e bebés, leite materno até um ano e vacinas para a meningite.

Para Gonçalo Rocha, o “Cheque Farmácia”, assim se designa o apoio, «será fundamental para promover a justiça e a coesão social no concelho».

«Vai ser uma medida transversal a toda a sociedade, desde que os munícipes reúnam os requisitos de acesso», observou o edil, frisando que aquele apoio honra «um compromisso assumido com os paivenses».

As aquisições terão de ser efetuadas nas farmácias do concelho, mediante a apresentação do um cartão específico.

A dotação global prevista para este ano é de 15.000 euros, mas o autarca admite que o período que separa do final do ano servirá para se fazer uma avaliação sobre se a medida do apoio será suficiente ou haverá necessidade de reforço.

«A nossa preocupação é que assegure a cobertura total daqueles que reúnem condições de acesso à medida», assinalou.

Apesar das dificuldades financeiras por que passa a autarquia, o edil sublinha que «a resposta é de tal maneira importante que se justifica avançar com ela».

Gonçalo Rocha recordou, por outro lado, que este apoio complementa outro já lançado pelo município, nomeadamente o transporte solidário aos hospitais que beneficia os doentes carenciados.

«Essa é também uma medida que continua a funcionar e a dar uma resposta muito importante aos paivenses», concluiu.