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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa vai ser reforçado com 17 médicos

16 de setembro de 2014

O quadro de médicos do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa vai ser reforçado no próximo ano com 17 clínicos, de várias especialidades, avançou ontem à “Lusa” o presidente do conselho de administração.

Carlos Vaz explicou que as vagas vão ser atribuídas pela tutela e dão sequência ao que ocorreu nos últimos dois anos, durante os quais o quadro de clínicos foi reforçado com 30 profissionais.

O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, repartido pelos hospitais de Penafiel e Amarante, serve 520.000 habitantes, dos concelhos do Vale do Sousa e do Baixo Tâmega.

Carlos Vaz explicou que as vagas constituem uma mais-valia para a qualidade do serviço prestado aos doentes, em especialidades que apresentavam carências.

Nos últimos dois anos, disse, entraram novos clínicos nas áreas de anestesiologia, ortopedia, cirurgia, medicina interna, neurologia, urologia e oftalmologia.

«Iremos fazer uma cobertura muito mais capaz aos doentes que nos procuram na região», prometeu.

Recordando, por outro lado, as recentes iniciativas que o centro hospitalar organizou para assinalar os 35 anos do Serviço Nacional de Saúde, que abordaram os cuidados de saúde integrados, Carlos Vaz sublinhou o diálogo que se tem estabelecido com os centros de saúde da região.

À “Lusa” recordou que o resultado mais palpável desse trabalho é o aumento no número de consultas externas realizadas nos dois hospitais.

Para Carlos Vaz, a articulação entre os cuidados de saúde primários e os hospitalares beneficiam os doentes e os profissionais do setor.

As reuniões setoriais regulares realizadas entre médicos de medicina familiar e os clínicos dos hospitais têm permitido, observou, uma melhor «informação e articulação funcional entre ambas as partes».

«Só com essa discussão e análise é que se consegue atingir o objetivo, que é tratar cada vez mais e melhor os doentes», disse, concluindo: «Essa articulação tem mais-valias enormes, cria sinergias e é o caminho fundamental para a manutenção e crescimento na modernidade do Serviço Nacional de Saúde».