Centros de Saúde do Douro Norte ultrapassaram as 500 mil consultas em 2014 26 de Junho de 2015 O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Douro Norte ultrapassou, pela primeira vez em 2014, as 500.000 consultas, avançou ontem o diretor executivo, Armando Vieira.
Durante a apresentação do Relatório de Atividades 2014, em Vila Real, Armando Vieira frisou que das 500.000 consultas efetuadas nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) do ACES Douro Norte, quase 60% foram isentas de qualquer taxa moderadora por parte dos utentes.
«Foi no ano [2014] em que melhorámos em todos os indicadores de desempenho clinico e de gestão, aumentámos o acompanhamento dos doentes inscritos em programas de vigilância e diminuímos os custos em medicamentos, tanto das famílias como do Sistema Nacional de Saúde (SNS), mantendo o mesmo número de embalagens disponibilizado», frisou, segundo a “Lusa”.
Este agrupamento abrange os municípios de Alijó, Mesão Frio, Murça, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião, Sabrosa e Vila Real.
Armando Vieira realçou que o número de utentes consultados nos programas de planeamento familiar, diabetes, saúde materna e infantil, hipertensão e rastreio oncológico também aumentou.
Destes, o rastreio oncológico foi o que registou maior aumento passando de 19.555 consultas em 2013, para 33.558 em 2014, seguido da hipertensão que passou de 54.932, para 60.410.
O diretor executivo ressalvou que a proporção de fumadores com consulta tabágica subiu de 20 para 23%.
Também no que concerne aos jovens de 14 anos com consulta médica e Plano Nacional de Vacinação (PNV), o aumento foi de 3 pontos (60 para 63%).
Já a proporção de hipertensos com cálculo do risco cardiovascular passou de 17 para 52%, disse o responsável.
O número de utentes entre os 50 e 75 anos a realizar o rastreio de cancro colo-retal aumentou 19 pontos, passando dos 31 para os 50%.
Armando Vieira salientou ainda que a Rede de Cuidados Continuados e Integrados tem 726 utentes, entre os quais 293 têm idades entres os 75 e 85 anos, 142 tem mais de 85 anos e 139 estão entre os 65 e 75 anos.
«A nossa tarefa não se esgota em oferecer mais serviços utilizando menos recursos é, naturalmente, nosso objetivo contribuir para que a prestação de cuidados resulte em mais ganhos em saúde e maior prevenção da doença», afirmou.
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