11 de abril de 2017 Em Portugal são diagnosticados, anualmente, cerca de 1.500 novos casos de cancro oral. Estes tumores são mais frequentes nos homens e com idade superior a 45 anos, revelou, em comunicado, o Instituto de Implantologia. «Estes carcinomas podem manifestar-se como uma mancha, geralmente branca ou avermelhada, uma massa endurecida ou uma ferida persistente que não cicatriza, sendo maioritariamente assintomáticos na fase inicial, tornando-se progressivamente dolorosos», lembrou João Caramês, diretor do Instituto Implantologia. «Outros sintomas incluem a dificuldade em engolir, alterações na sensibilidade e nódulos linfáticos aumentados no pescoço», acrescentou. A adoção de um estilo de vida saudável, que permita a redução dos fatores de risco é o principal método de prevenção do cancro oral. O tabagismo e o consumo de álcool estão entre as principais causas do desenvolvimento deste cancro. A grande maioria dos casos de cancro oral pode ser diagnosticada numa fase muito precoce, melhorando significativamente o prognóstico da doença. Nos estádios mais avançados de cancro oral, as taxas de mortalidade ultrapassam os 60%, mas quando diagnosticado precocemente, a percentagem de sobrevivência ao fim de 5 anos pode atingir os 90%, lê-se no documento enviado. |