Foram lançadas as bolsas de investigação ‘Find For Rare’, uma iniciativa que visa apoiar o desenvolvimento de projetos de investigação científica focados em três doenças lisossomais de sobrecarga (DLS): doença de Fabry, alfa-manosidose e cistinose.
O objetivo da iniciativa da Chiesi Global Rare Diseases – uma unidade de negócio do Grupo Chiesi criada para disponibilizar terapias e soluções inovadoras para as pessoas com doenças raras – é proporcionar uma plataforma que promova a investigação para melhorar a compreensão dos fatores que caraterizam estas doenças, bem como a gestão clínica personalizada do doente.
Todas as propostas de projetos de investigação apresentadas serão avaliadas pelo Comité Científico da iniciativa ‘Find For Rare’, um conselho científico independente composto por dez peritos no domínio das DLS, presidido por três dos peritos, nomeadamente Christoph Wanner, professor de Medicina e chefe da Divisão de Nefrologia e Hipertensão do Hospital Universitário de Würzburg (Alemanha),
As candidaturas serão avaliadas com base nos seguintes critérios: fundamento do projeto de investigação proposto, inovação e originalidade, relevância e impacto, e potencial de sucesso.
Em função do volume e da qualidade das candidaturas, o número total de bolsas e a contribuição financeira concedida por projeto podem variar, como referido em comunicado. Em qualquer caso, os recursos destinados pela Chiesi Global Rare Diseases a esta iniciativa ascendem a um total de 150.000 euros e os investigadores podem solicitar bolsas até 50.000 euros por projeto.
Para mais informações sobre a iniciativa e o processo de candidatura, consulte este site. O prazo de candidatura termina a 31 de dezembro de 2024 e as bolsas serão atribuídas no primeiro trimestre de 2025.
O que são as DLS
São doenças genéticas raras caracterizadas pela acumulação de substâncias não degradadas dentro dos lisossomas devido à deficiência de uma enzima lisossomal.
Embora as doenças possam ser raras a nível individual, a sua prevalência é significativa a nível mundial, estimando-se que 1 em cada 8.000 pessoas seja diagnosticada com estas doenças.