CHUC e centros de saúde partilham informação para prevenir gripe 26 de dezembro de 2014 Várias entidades de saúde da região Centro e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) assinaram um acordo que prevê a partilha de informação para antecipação da resposta à gripe, noticiou a agência “Lusa”. De acordo com o que é referido no protocolo, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra compromete-se a monitorizar o acesso e tempos de espera nos serviços de urgência, a reforçar, quando necessário, o número de profissionais da equipa de urgência e a dotação de camas de internamento, a acompanhar o acesso de doentes com registo de gripe e a garantir informação bidirecional com os cuidados de saúde primários. Desta forma, a partir da troca de informações entre os cuidados de saúde primários e os cuidados de saúde hospitalares, será possível um trabalho «de proximidade» e de «antecipação», com os serviços do CHUC a «aumentarem a sua capacidade quando necessário», salientou o presidente do CHUC, José Martins Nunes. A articulação entre as diferentes entidades permite «adequar os recursos» e «ultrapassar este surto de gripe com menor dificuldade», frisou. O protocolo de colaboração foi assinado hoje entre a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), através do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Baixo Mondego e do ACES de Pinhal Interior Norte, e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, no âmbito da gripe sazonal. Está também previsto que os ACES alarguem a vacinação contra a gripe sazonal nos grupos de risco, independentemente da sua idade, reforcem, se necessário, a equipa da Linha Saúde 24 e as equipas dos centros de saúde em consulta de atendimento agudo e monitorizem o número de casos de gripe sazonal e de atendimentos agudos em consulta complementar. Durante a cerimónia de assinatura, a Administração Regional de Saúde informou que cerca de 60% dos idosos da região Centro já estão vacinados contra a gripe, tendo já sido administradas mais de 200 mil vacinas das 240 mil disponibilizadas. Também 93% da população idosa a viver em lares no Baixo Mondego está vacinada, havendo uma maior aposta nesta vertente por serem pessoas que vivem «num espaço confinado, com vários patologias e em que o impacto da gripe poderia ser mais grave», avançou o diretor do ACES do Baixo Mondego, António Morais. |