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Cidadãos da UE vão supervisionar medicamentos através de audiências públicas

20 de Abril de 2016

Os cidadãos da União Europeia vão poder participar mais ativamente na supervisão dos medicamentos, devido à implementação de audiências públicas, a partir de setembro.

«A lógica é colocar o doente no centro do processo e que este tenha influência na decisão. Será uma mais-valia que nos irão trazer com as suas experiências. Terão um papel fulcral», disse ao “DN” Margarida Guimarães, representante do INFARMED no Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância (PRAC) da Agência Europeia do Medicamento (EMA).

Esta medida surge no âmbito da legislação de farmacovigilância, que começou a ser implementada em 2012 e cujas primeiras medidas foram a possibilidade de os doentes comunicarem reações adversas e a criação das notificações eletrónicas.

Em 2015, os doentes portugueses notificaram ao INFARMED 215 reações adversas, 108 consideradas graves. Os medicamentos oncológicos, imunossupressores, antivirais e vacinas foram as terapêuticas mais referidas.