Cientistas descobrem nova forma de tratamento para demência 06 de Abril de 2015 Um grupo de cientistas da Universidade Tecnológica de Nanyang (NTU) de Singapura anunciou hoje ter descoberto uma nova forma de tratar a demência que consiste no envio de impulsos elétricos para zonas do cérebro para aumentar o crescimento de novas células cerebrais. O novo tratamento, conhecido como estímulo cerebral profundo, é um procedimento terapêutico já utilizado em algumas partes do mundo para várias situações neurológicas como tremores ou distonia, noticiou a agência “Lusa”. Os cientistas da NTU indicaram ter descoberto que esse estímulo pode também ser usado para aumentar o crescimento de células cerebrais, mitigando os efeitos nocivos das condições relacionadas com a demência e melhorar a memória a curto e longo prazo. A investigação mostra que as novas células, ou neurónio, podem ser formadas através do estímulo da parte frontal do cérebro, que está envolvida na retenção da memória, através do recurso a impulsos elétricos. «O aumento de células cerebrais reduz a ansiedade e a depressão e promove a aprendizagem, impulsionando, em termos globais, a formação e retenção de memória», indicou a universidade em comunicado citado pela agência noticiosa “Xinhua”. Segundo a universidade, cujos cientistas testaram os impulsos em ratos, os resultados da investigação abrem novas oportunidades para o desenvolvimento de soluções inovadoras ao nível do tratamento de pacientes que sofrem de perda de memória no devido a condições relacionadas com a demência, como as doenças de Alzheimer e mesmo de Parkinson. |