Coimbra: Núcleo da Liga Contra o Cancro vai apoiar doentes nos Hospitais da Universidade 471

Coimbra: Núcleo da Liga Contra o Cancro vai apoiar doentes nos Hospitais da Universidade

17-Jan-2014

O Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro anunciou ontem que vai estender o seu apoio aos doentes oncológicos em tratamento no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), através da assinatura de um protocolo.

«Pela primeira vez, vai ser assinado um protocolo de colaboração entre um núcleo regional e um grande hospital central universitário, que vai abranger dois tipos de apoio social e a entrada dos nossos voluntários na ajuda aos doentes», explicou à agência “Lusa” Carlos Oliveira, presidente da estrutura regional do Centro da Liga.

Segundo o médico e professor universitário, até agora o apoio da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) era dirigido aos doentes dos núcleos do Instituto Português de Oncologia e a alguns hospitais de pequena dimensão, como os de Évora, Viseu ou Covilhã.

Com a celebração do protocolo, hoje, às 10:30, a LPCC vai estar presente no Hospital de Dia de Oncologia Médica e Serviço de Radioterapia, Ginecologia, Cirurgia, Gastroenterologia e Otorrinolaringologia do CHUC.

O apoio do núcleo regional do Centro abrange o auxílio financeiro a doentes e famílias em que exista, comprovadamente, necessidades emergentes, de forma a minimizar o impacto da doença no agregado familiar e a promover a reintegração social.

Por outro lado, segundo Carlos Oliveira, vai existir apoio social ao nível do transporte dentro da área do concelho de Coimbra, através de uma viatura que transporta doentes ao comboio ou às gares rodoviárias.

O protocolo inclui ainda a entrada dos voluntários da LPCC no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra para ajudar os doentes nas deslocações internas, nas refeições e em outras tarefas necessárias. Na prática, sintetiza Carlos Oliveira, «vamos estender o tipo de apoio que já prestávamos aos doentes do Instituto Português de Oncologia».

A estrutura deve estar a funcionar dentro de «dois ou três meses», contando com uma verba de 300 mil euros, que poderá ser aumentada de acordo com as necessidades. «Nenhum doente com dificuldades comprovadas deixará de ser apoiado», garantiu o presidente do núcleo regional do Centro.