O concelho de Lisboa atingiu no passado sábado (24) 193 microgramas de ozono por metro cúbico, nível que pode provocar “alguns efeitos na saúde humana”, especialmente em crianças, idosos e doentes respiratórios ou cardíacos, anunciou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional.
Em comunicado, a CCDRLVT – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo indica que foi ultrapassado, nas estações de monitorização da qualidade do ar, o limite de 180 microgramas de ozono por metro cúbico.
De acordo com a divisão de avaliação de monitorização ambiental da CCDRLVT, a situação verificou-se entre as 14:00 e as 15:00 de sábado na estação dos Olivais.
Entre as 15:00 e as 16:00, a estação do Beato registou 213 microgramas de ozono por metro cúbico, mais 20 microgramas de ozono por metro cúbico do que na hora anterior.
Também os concelhos de Barreiro e Seixal excederam o limite de ozono na atmosfera.
O concelho do Berreiro assinalou, através da estação da Escavadeira, 181 microgramas de ozono por metro cúbico, entre as 13:00 e as 14:00, e 193 microgramas de ozono por metro cúbico, entre as 14:00 e as 15:00.
Por sua vez, o concelho do Seixal atingiu, segundo dados da estação de Paio Pires, 184 microgramas de ozono por metro cúbico, entre as 15:00 e as 16:00.
“A exposição a este poluente afeta, essencialmente, as mucosas oculares e respiratórias podendo o seu efeito manifestar-se através de sintomas como tosse, dores de cabeça, dores no peito, falta de ar e irritações nos olhos”, salienta, cita a Lusa.
A CCDRLVT recomenda que os grupos da população mais sensíveis “reduzam ao mínimo a atividade física intensa ao ar livre e evitem a permanência no exterior”.