Concentrações muito elevadas de pólen. Regiões do Norte e Centro com maior prevalência 617

As regiões Norte e Centro do continente vão estar, até quinta-feira, com concentrações muito elevadas de pólen na atmosfera, indica a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC).

De acordo com o boletim clínico divulgado pela SPAIC, em todo o país predominam grãos de pólen provenientes das ervas gramíneas e parietária, que possuem uma elevada capacidade alergénica. Esperam-se baixos níveis de pólen para o Arquipélago de Madeira e níveis moderados e elevados no sul do continente nos Açores.

Na região de Lisboa e Setúbal os pólenes encontram-se em níveis muito elevados, com predomínio das ervas gramíneas e parietária, e da árvore eucalipto. Já no Porto (região de Entre Douro e Minho), os pólenes encontram-se igualmente muito elevados, destacando-se as ervas gramíneas, parietária, árvores carvalhos e castanheiro.

Segundo as previsões da SPAIC, na região de Trás-os-Montes e Alto Douro, os pólenes são provenientes das ervas gramíneas, parietária e tanchagem, e das árvores carvalhos, oliveira e castanheiro. Em Coimbra (região da Beira Litoral), há predomínio dos pólenes das ervas gramíneas e parietária e da árvore oliveira.

Na região da Beira Interior, destacam-se os pólenes das ervas gramíneas e parietária e das árvores oliveira, carvalhos e castanheiro. Em Évora (região do Alentejo), os pólenes encontram-se em níveis elevados na atmosfera, com predomínio dos pólenes das ervas gramíneas. Já na região do Algarve, com níveis moderados, dominam os pólenes das ervas gramíneas.

Segundo a SPAIC, devem evitar-se as atividades ao ar livre quando as concentrações polínicas forem elevadas. “Passeios no jardim, cortar a relva, campismo ou a prática de desporto na rua, irão aumentar a exposição aos pólenes e o risco para as alergias”, acrescenta em comunicado.

A SPAIC considera ainda que a medicação será a forma mais eficaz de combater os sintomas de alergia, aconselha a consulta de um médico especialista de imunoalergologia para o diagnóstico correto e prescrição da medicação mais adequada e alerta que a prevenção “poderá passar pela realização de vacinas anti-alérgicas”.