Consultas nos centros de saúde caem, mas aumentam utilizadores em 2015 31 de Agosto de 2015 O número de consultas médicas realizadas nos cuidados de saúde primários diminuiu 0,4% no primeiro semestre, comparativamente com o mesmo período de 2014, mas o número de utilizadores destes serviços aumentou 0,8%, indica um relatório.
Segundo os dados da atividade assistencial do Serviço Nacional de Saúde (SNS), da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), de janeiro a junho, realizaram-se mais de 15 milhões de consultas nos centros de saúde, ainda assim, menos 55,7 mil consultas do que no período homólogo.
Para esta diminuição contribuíram as consultas não presenciais, que registaram uma queda de 2,3%, com menos 91 mil destas consultas realizadas, avançou a “Lusa”.
Em contrapartida, as consultas diretas (presenciais e domiciliárias) aumentaram 0,3 por cento, face ao período homólogo de 2014.
Este ano realizaram-se mais 36 mil consultas presenciais, num total de 11 milhões, e mais 352 domiciliárias, de um total de 102 mil.
Também o número de utilizadores subiu, o que revela «que a tendência de aumento do número de utilizadores verificada nos últimos anos, continua», refere a ACSS.
Durante os primeiros seis meses do ano, 5,4 milhões de portugueses (mais 0,8% do que em 2014) tiveram pelo menos uma consulta nos cuidados de saúde primários no SNS.
Apesar disto, verificou-se uma diminuição de 1,2% no número de inscritos nos cuidados de saúde primários, ou seja, menos 120 mil inscritos do que no mesmo período do ano passado.
Também ao nível das consultas de enfermagem registou-se um crescimento de 5% face a igual período do ano passado, número traduzido em mais meio milhão de consultas num total de 10,2 milhões.
Segundo a ACSS, no global estes dados revelam um crescimento da atividade realizada nos cuidados de saúde primários.
Em termos de valor global de consultas prestadas pelo SNS, quer ao nível hospitalar, quer dos cuidados de saúde primários, continuou a registar uma evolução positiva, tendo alcançado as 21.353.814 consultas (mais 0,1% do que em 2014). |