Após a decisão de compra de 100.000 frascos do medicamento remdesivir, para o tratamento da covid-19, ter sido aprovada em Conselho de Ministros no dia 22 de outubro, a resolução foi publicada ontem, dia 1 de novembro, em em Diário da República.
Esta compra, de acordo com o anunciado pela ministra da Saúde, Marta Temido, vai ser realizada entre outubro e março de 2021, permite gastos este ano até aos 20 milhões de euros.
Na altura a ministra explicou que “a aquisição de mais de cem mil frascos” terá um custo de cerca de 35 milhões de euros, uma vez que cada um custa 345 euros. Segundo a resolução agora publicada é autorizada a compra do medicamento até um montante máximo de 35.376.645 euros, sendo que os encargos com a despesa não podem exceder os 19.458.000 euros em 2020 e os 15.918.645 euros no próximo ano.
A resolução determina ainda que os encargos financeiros são satisfeitos por verbas adequadas inscritas e a inscrever no orçamento da Direção-Geral da Saúde.
O remdesivir é indicado para o tratamento de doentes adultos e adolescentes com pneumonia que necessitem de oxigénio suplementar e foi autorizado na União Europeia para a covid-19.
