Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), os idosos com 80 ou mais anos e os utentes de lares e de unidades de cuidados continuados começam esta semana a receber a terceira dose da vacina para reforçar a sua imunidade contra a covid-19.
A DGS considerou estes dois grupos prioritários para receberem este reforço da imunização contra a covid-19.
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, adiantou que a dose de reforço será administrada seis meses após a vacinação completa a “pessoas que ficaram com imunidade na primeira série vacinal”, sendo agora necessário “passar a imunidade outra vez para o nível ótimo”.
“Temos que reforçar de alguma forma a imunidade daqueles que necessitam de um novo estímulo para ficarem mais protegidos porque a proteção vai diminuindo ao longo do tempo e estamos a fazê-lo em dois grupos”, explicou.
Graça Freitas indicou ainda que pretende que ambas as vacinas, a da gripe e o reforço contra a covid-19, possam ser dados no mesmo dia, mas espera de confirmação da Organização Mundial da Saúde.
“Estamos à espera que haja uma orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para podermos, se for possível, administrar [o reforço da] vacina contra a covid-19 e a vacina contra a gripe no mesmo dia, em locais do corpo diferentes, mas na mesma sessão vacinal, disse à Lusa, a diretora-geral da Saúde.
Enquanto essa recomendação não é conhecida, vai ser dado “início à vacinação, na próxima segunda-feira, vacinando as pessoas que já tiveram a vacina da gripe há 14 dias e que já têm o intervalo para poderem ter o reforço da vacinação contra a covid-19”.
Quanto aos profissionais de saúde, a sua vacinação está a ser ponderada, mas para já não foram considerados prioritários.
Entretanto já começou a ser administrada uma dose adicional da vacina a pessoas imunossuprimidas, tendo já sido vacinadas cerca de 13 mil pessoas deste grupo.