Já foram vendidos nas farmácias portuguesas, mais de um milhão de testes rápidos de antigénio para deteção do SARS-CoV-2, sendo a maioria destes autotestes.
A informação foi avançada pela Associação Nacional das Farmácias (ANF) à agência Lusa.
Segundo dados da ANF, até ao dia 28 de junho, as farmácias de todo o país dispensaram 1.066.050 testes, dos quais 703.331 são autotestes e 362.719 foram realizados pelos farmacêuticos nas farmácias.
As farmácias começaram a realizar testes rápidos de antigénio a nível alargado no país em janeiro de 2021, mas já estavam autorizadas a fazê-lo desde o dia 16 de dezembro 2020, quando se iniciou a segunda fase da estratégia de utilização de testes rápidos de antigénio, alargando a sua realização a todas as unidades de saúde com registo na Entidade Reguladora da Saúde.
Já a venda de autotestes nas farmácias e parafarmácias, ao abrigo de um regime excecional e temporário, uma medida do Governo para intensificar os rastreios para deteção precoce de casos de infeção como meio de controlo das cadeias de transmissão, foi autorizada a 2 de abril.
Quanto aos testes rápidos de antigénio, efetuados através dos protocolos de parceria com algumas autarquias, em Lisboa foram realizados, entre 31 de março (inicio da parceria) e 30 de junho, 108.882 testes.
Em Oeiras, foram feitos 10.059 testes (a parceria começou a 5 de abril), em Odivelas 9.132 (a parceria teve início a 21 de abril), na Região Autónoma da Madeira 19.484 (a parceria começou a 26 de abril) e 169 em Lagoa (a parceria iniciou a 14 de junho).
Segundo dados da Direção-Geral da Saúde (DGS), desde o início da pandemia, em março de 2020, já foram realizados em Portugal 13.332.881 testes PCR e antigénio.